quinta-feira, 18 de abril de 2013
“Acho
tão bonito casais que duram. Não importa o tempo, o que vale é a
intensidade. Querer estar junto vale muito mais do que estar junto há 20
e tantos anos só por comodidade. Sei que estou falando obviedades, mas
hoje vi um casal de velhinhos na rua. Acho que o amor, quando é amor,
tem lá suas dores bonitas. A gente vê uma cena e o coração fica
emocionado. Nos dias de hoje, com tanta tecnologia,
com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio
umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo
dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de
velhinhos na rua. A mão, enrugadinha, segura a outra mão. A outra mão,
por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência.
Falta a juventude, sobra história para contar. Falta uma pele lisa,
sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio.
Em tempos de botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do
outro. Do amor.”
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa
"O
amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor.
Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje
vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e
quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do
mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é
exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu
sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me
comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o
mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra
bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que
falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele
precisa ser sentido, senão ele não sobrevive."
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa
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