quinta-feira, 27 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
“Finalmente chega o dia, o grande dia, em que você entende que as melhores coisas da vida, não estão em quantos carros você tem na garagem, quantas roupas você tem no armário ou quantas mordomias o dinheiro pode comprar. Mas sim, quantos sorrisos podem ter estampados na memória, quantas pessoas vão estar dispostas a te dar a mão e em quantas verdadeiras amizades se podem guardar no coração.”
Uma vez me falaram que amar é se jogar de um precipício sem saber se lá embaixo vai ter alguém para segurar a gente. Foi a melhor definição de amor que já ouvi. Eu, que escrevo tanto e leio tanta gente que fala dessas coisas que damos o nome de sentimento, nunca tinha escutado nada tão verdadeiro. Amar é isso mesmo. É se jogar e não saber. É se entregar sem ter certeza. Aos poucos, buscamos a certeza do amor. Porque o amor para ser amor precisa de certezas. A certeza do encontro, a certeza da continuidade, a certeza da presença, a certeza da verdade.
Clarissa Corrêa.
O importante não são quantas pessoas telefonam pra você, nem com quem você saiu ou está saindo. Também não importa que você nunca namorou. O importante não é quem você beijou. Na vida, não é importante se você é aceito ou não pelos outros. O importante na vida é quem você ama e quem você fere.
Caio Fernando Abreu.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
“Não importa, até mesmo o soldado mais corajoso tem direito de ter medo, tem direito de chorar.”
— The
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
E eu não sei pedir. Meu Deus, eu não sei pedir ajuda. Nunca gostei de depender dos outros. E tem mais: não consigo dizer eu-preciso-de-você-agora. Sei que é simples, mas não sai. Algo me trava, a voz não sai. Tenho um orgulho que não me deixa. Acho que tenho que ser a fortona do pedaço, que consigo me reconstruir, me levantar sem dar a mão para ninguém. Não gosto de admitir nem assumir fraquezas nem de demonstrar a minha própria fragilidade. As pessoas fazem SOS a todo instante. Choram, pedem, imploram, suplicam. Não consigo. Para mim isso é traição. Não consigo chegar para a outra pessoa e falar tô-acabada-tô-precisando-não-vou-conseguir-sozinha. Sinto um terror só de pensar.
Clarissa Corrêa.
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
— Martha Medeiros.
As pessoas não têm paciência para relacionamentos. Se está ruim elas simplesmente trocam. Não tentam, não se empenham, não lutam para dar certo. Não acho que a gente tem que aceitar tudo que o outro nos dá. Não acho que temos que cruzar os braços para o que está errado. Mas o amor exige uma dose de sacrifício. O amor não é descartável. O amor não pode ser jogado fora. Não dá pra fazer uma lipo no amor. A gente tem é que lutar por ele. Diariamente.
— Clarissa Corrêa.
“É bonito manifestar sentimento. E é feio só querer receber. Receber abraço, beijo, comidinha gostosa, carinho, cafuné. Na vida, a lei é clara: a gente dá e recebe. É uma via de duas mãos. Você faz, você leva. É claro que ninguém tem que fazer por merecer, mas em uma relação a gente tem que se preocupar, sim, com as necessidades do outro. E se o outro se sente mais amado com um bilhete, uma surpresa, uma flor, uma carta, um email querido, uma mensagem romântica, não custa nada ser gentil. É bom agradar quem a gente ama. O ruim é ser egoísta e só pensar nas próprias necessidades. Mesmo porque a gente deve pensar o seguinte: é agradando o outro que eu agrado a relação. Se o outro está feliz, ele vai querer a sua felicidade também.”
- Clarissa Corrêa.
“Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estiver doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz. Se não tiver, a gente inventa. Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma. Certo, muitas ilusões dançaram. Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.”
- Caio Fernando Abreu.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
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